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Advogado fundador do Prerrogativas pode ter sido vítima de latrocínio

por Redação

O advogado Luiz Fernando Pacheco, fundador do grupo Prerrogativas, pode ter sido vítima de um latrocínio, segundo fontes próximas à investigação policial. Ele foi encontrado no chão de uma rua de Higienópolis, na região central de São Paulo, na madrugada dessa quarta-feira (1), e teve a morte divulgada nesta quinta (2).

A CNN apurou que a principal linha de investigação da Polícia Civil é o crime de roubo seguido de morte. A polícia teve acesso a imagens de uma câmera de segurança da rua onde Pacheco foi encontrado que mostra toda a dinâmica criminosa praticada por um homem e uma mulher.

No fim da noite de terça-feira (30), o advogado saiu andando de um bar onde estava bebendo em direção a sua casa. No caminho, ele chegou a mandar uma mensagem em um grupo de amigos dizendo que achava que havia tomado metanol, mas a CNN apurou com pessoas próximas ao advogado de que a frase era uma brincadeira.

A câmera mostra que um grupo de quatro pessoas passa pelo advogado, que estava parado cantando em uma esquina no bairro, parecendo estar “feliz e embriagado”.

Um homem e uma mulher que estavam no grupo, retornam e abordam Pacheco. O homem, que tinha aparência jovem, tenta colocar a mão no bolso do advogado, que reage e é agredido com um soco e uma cotovelada pela dupla.

Ele ainda sofre um “golpe de judô” e cai de costas no chão. Neste momento, a cabeça de Pacheco chicoteia e também bate no chão. Um carro que passava pela rua vê a cena do crime e a dupla foge, depois de roubar todos os pertences do advogado.

Segundo o boletim de ocorrência, a testemunha observou o advogado passando mal, convulsionando e com dificuldade de respirar. Pacheco não estava com documento de identificação e vestia uma calça jeans e camisa preta.

O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado pelo motorista que passava pela rua, mas uma ambulância demorou mais de 40 minutos para chegar ao local. Não ficou claro se o advogado morreu no caminho para o hospital ou ao chegar na unidade hospitalar.

Conforme apuração da CNN, a princípio, a polícia descarta uma intoxicação por metanol como linha de investigação. Porém, ainda está pendente o laudo pericial do IML (Instituto Médico-Legal) para afastar totalmente essa possibilidade.

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