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Gestão da Orquestra Sinfônica da BA gera preocupação nos músicos

por Redação

A espera pelo resultado do edital que define a gestão da Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) até 2025, tem causado ansiedade nos músicos e nas pessoas envolvidas nos bastidores do funcionamento da companhia estadual, atualmente regida e dirigida artisticamente pelo maestro Carlos Prazeres.

De acordo com uma reportagem do jornal Correio, após os ensaios no Teatro Castro Alves, integrantes da Orquestra são tomados pelo medo de que Ricardo Castro tenha influência ou seja novamente o gestor da orquestra pelo Instituto de Desenvolvimento Social pela Música (IDSM).

Atualmente na liderança dos Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia (Neojiba), comandado pelo IDSM, Ricardo passou pela Osba entre 2007 e 2010.

Em dezembro do ano passado, Ricardo Castro criticou a Osba por promover a Osbrega, uma apresentação com clássicos da música romântica brasileira, e classificou o projeto como “um círculo do inferno nunca antes visto neste país”. A posição do maestro foi repudiada pelo público e por músicos da Osba.

Em entrevista ao Correio, Carlos Prazeres descartou sua permanência na Osba caso a IDSM vença o edital. “Seria impossível porque a proposta ligada ao maestro Ricardo Castro já tem um novo maestro previsto. Caso realmente venha outra gestão, me restará desejar sorte, afinal, eu jamais iria torcer contra a orquestra que tanto amo”, declarou.

De acordo com a Secult-BA, o edital de seleção pública 01/2023 que vai definir a nova gestão da Osba, já foi encerrado e deve fornecer um orçamento de R$ 26 milhões durante dois anos para a próxima gestão.

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