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ALBA ENTREGA TÍTULO DE CIDADÃO BAIANO AO PADRE PARANAENSE ROGÉRIO DA SILVA

por Redação

Agraciado com a maior honraria da Assembleia Legislativa da Bahia, o padre Rogério Marcos da Silva, da Paróquia de Santo Amaro de Ipitanga, em Lauro de Freitas, é o mais novo cidadão baiano. Natural de Astorga, no Paraná, o religioso, que também é presidente do Cáritas Santo Antônio de Portão, no mesmo município, recebeu o título, proposto pelo deputado Vitor Bonfim (PV), na manhã desta quinta-feira (23), em sessão especial realizada na Casa Legislativa.

Além do deputado proponente e do novo baiano, compuseram a mesa da cerimônia de outorga o presidente da Congregação Beneditina do Brasil, dom Arquiabade Emanuel Amaral; o bispo da arquidiocese de Salvador, dom Dorival Barreto; o pároco da Igreja Ceia do Senhor, Thiago Kern; o vigário forânico da Paróquia Santo Amaro de Ipitanga, Anastácio Gilberto de Jesus; o representante da Igreja Cáritas Santo Antônio, Fábio Vicente Souza; a prefeita e a presidente da Câmara de Vereadores de Lauro de Freitas, Moema Gramacho e Naide Brito, respectivamente; a irmã, Roberta Silva; o amigo, Manoel Lobo; e a representante dos amigos do homenageado, Maristela Castro.

Natural de Astorga, Norte do Paraná, padre Rogério veio à Bahia há 23 anos, por meio do então cardeal arcebispo da Arquidiocese de Salvador, dom Geraldo Magela (in memoriam), que o convidou a estudar Teologia, o ordenou e o enviou para a primeira missão sacerdotal, na paróquia de Santo Amaro da Purificação, “onde encontrei um lar, uma cultura vibrante, e, acima de tudo um povo acolhedor”, lembrou. Ao longo da sua trajetória, passou, também por Londrina (PR), e Santa Isabel (SP).

SOLIDARIEDADE

A primeira pessoa a saudar o religioso foi a prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho, que parabenizou o deputado Vitor Bonfim pela iniciativa, e reafirmou o merecimento do padre Rogério ao Título de Cidadão Baiano, pela sua atuação nos lugares onde passa, com a missão de servir ao próximo. “Ele faz um belíssimo trabalho, na igreja e fora dela, com ações sociais nas comunidades, como no Quingoma, onde, além do acolhimento, busca a formação das pessoas”, elogiou.

Por sua vez, o amigo, Manoel Lobo, descreveu o padre Rogério como “o anjo bom da periferia”, que tem a população de Lauro de Freitas como testemunha da benevolência de suas ações, “um benfeitor, cuja igreja desempenha uma admirável função social, moldando o caráter do seu rebanho, com valores morais, espirituais e éticos”, afirmou.

Para o bispo Dom Dorival Barreto, a outorga do título, em reconhecimento ao trabalho, à missão e à proximidade do padre Rogério com as pessoas da sua comunidade, é um motivo de alegria e agradecimento pela Arquidiocese da Bahia. “Tive a oportunidade de visitar as comunidades de Santo Antônio de Portão e visualizar o trabalho pastoral desempenhado pelo padre, de fazer a experiência das várias celebrações, mas também da ação que ele realiza, especialmente com os mais pobres”, disse.

MISSÃO

Segundo Vitor Bonfim, o título foi motivada pelo papel desempenhado pelo religioso, que saiu do Paraná, abdicando da presença dos familiares, para se dedicar a sua vocação na Bahia. “Baiano de alma e coração, há mais de 20 anos vem ajudando a transformar e a salvar não só as almas, mas, também, as vidas de vários cidadãos baianos, servindo ao nosso bom Deus nos lugares mais difíceis”, relatou.

Vitor Bonfim falou do esforço do Estado em acolher e atender as pessoas em situação de vulnerabilidade, e reconheceu a ajuda e o papel da igreja católica, assim como de outras denominações religiosas, no cuidado das almas e das pessoas, “sendo a mão amiga nos momentos de necessidade”, colocou.

Na opinião do parlamentar, o religioso já está incorporado à cultura e às tradições, inclusive no futebol, como torcedor do Vitória, no jeito de falar e tratar as pessoas, ganhando a confiança e o coração das pessoas. “Fui tão somente o proponente da justa homenagem, mas motivado por todas essas ações, referendado por todos os deputados que aprovaram o título, o que mostra que a sua trajetória e a sua formação dentro da igreja católica tem correspondido a altura aos ensinamentos”.

ACOLHIMENTO

De posse do título, o novo cidadão baiano agradeceu ao deputado proponente e aos parlamentares que, por unanimidade, aprovaram a outorga, e manifestou imensa alegria em celebrar o que chamou de capítulo especial da sua vida.

Da sua trajetória na Bahia, Padre Rogério falou de Santo Amaro da Purificação, “onde encontrei um lar, uma cultura vibrante, e, acima de tudo, um povo acolhedor”,. Também fez referência às cidades onde morou, Londrina (PA) e Santa Isabel (SP), “mas foi aqui, nas terras do axé, que me encontrei, que encontrei o meu verdadeiro porto seguro. A Bahia me acolheu e me ofereceu, em suas cores, músicas e fé, uma nova identidade como ser humano”, salientou.

Para o vigário da Paróquia de Santo Amaro de Ipitanga, a honraria não é apenas uma formalidade e sim um elo estabelecido por meio dos laços construídos ao longo de duas décadas, com a ajuda dos paroquianos e de amigos que acreditaram, apoiaram e se fizeram presentes nos projetos e missões evangelizadores.

“A Bahia me deu mais que um lar, ela me deu uma família, uma comunidade, e uma história que, agora, se entrelaça com cada um de vocês”, comemorou.

A cerimônia contou com a participação do Coral da Fundação Luís Eduardo Magalhães, sob a regência do maestro Carlos Moraes.

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