A Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) começou a analisar o projeto de pagamento dos precatórios dos professores. A sessão extraordinária iniciou às 19h20 desta quinta-feira (24), horário que terminou as 72 horas de intervalo obrigatório entre o pedido de urgência e a votação da matéria em plenário.
A discussão antes da votação, que já começou durante a tarde, promete se estender pela noite, pelo menos é o que promete a oposição, que negou pedido para dispensar discursos e agilizar a votação. “Qualquer coisa diferente do pagamento do juros e da correção monetária, a oposição vai fazer de tudo para obstruir essa votação”, prometeu Alan Sanches (União), líder da oposição.
Os professores presentes na sessão também estão animando os ânimos na AL-BA. Enquanto a deputada governista Fátima Nunes (PT), defendia o projeto que prevê o pagamento dos precatórios sem os juros, os representantes da classe gritavam e interrompiam a parlamentar. “Medo de grito ninguém tem. Quem quiser gritar aqui no plenário concorra, ganhe um mandato, se inscreva e venha aqui na tribuna expor sua posição”, criticou Fátima.
Neste momento, o presidente da Assembleia, Adolfo Menezes (PSD), ameaçou os presentes, a sessão está sendo marcada pela presença da tropa de choque policial para evitar maiores turbulências. “Ou vocês respeitam a opinião de cada deputado, na Casa deles onde possuem o direito para se manifestarem, ou respeita o deputado se manifestar, ou vou ter que tomar decisões drásticas que eu não gostaria”, afirmou.