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Fábrica da BYD em Camaçari terá grande parte da produção de veículos feita por robôs

por Redação

A fábrica que a chinesa BYD vai instalar em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS) trará um exército de robôs que farão grande parte do trabalho da produção dos veículos elétricos da montadora. A constatação foi feita por reportagem do Uol, que enviou um repórter para a fábrica da montadora em Changzhou, na China.

De acordo com a publicação, a empresa diz usar pelos menos 450 robôs industriais no processo de fabricação dos carros, a maioria produzidos pela japonesa Fanuc e pela alemã Kuka.

“Cabe aos humanos, e são 12 mil deles em todas as fábricas da BYD, caprichar na instalação dos detalhes do interior, montando painéis e estofamento, e cuidar do processo de teste de qualidade —etapa em que pessoas checam, por exemplo, se as luzes e o carregamento dos veículos estão funcionando”, diz um trecho da matéria.

Ainda que empilhadeiras operadas por humanos circulassem a todo momento pelo local, para trabalhos meticulosos —como montagem do painel— o transporte de materiais até as bancadas dos trabalhadores eram todo feitos por robôs.

A BYD diz que o processo de produção completa de um veículo dura 4 horas. Em média, a cada 1 minuto sai um carro da linha de montagem.

INÍCIO DA PRODUÇÃO

A fábrica BYD garantiu que os planos para início da primeira fábrica no complexo de Camaçari permanecem os mesmos. Segundo comunicado divulgado nesta segunda-feira (4), as operações estão programadas para iniciar no último trimestre de 2024 ou no primeiro de 2025.

“A BYD reafirma seu compromisso de investir R$ 3 bilhões na instalação de três novas fábricas na Bahia”, informou.

Recentemente, a empresa também anunciou que vai criar um centro de pesquisa e desenvolvimento em Salvador (BA), como parte do projeto iniciado no estado baiano. Um dos principais objetivos do time P&D brasileiro será desenvolver tecnologia de um motor híbrido flex, visando o uso o etanol conjugado com a propulsão elétrica.

“A BYD está determinada a transformar a capital baiana no Vale do Silício brasileiro”, ressaltou.

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