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Gazolla fala sobre assassinato de Daniella Perez em evento do MP: “Aprendi a me controlar e identificar os amigos”

por Redação

O ator Raul Gazolla foi um dos convidados do XXV Congresso Nacional do Ministério Público para falar na plenária cujo tema foi Diversidade Ativa. Em entrevista, ele contou que o convite surgiu por ele ter vivido um drama quando a sua então esposa Daniella Perez foi assassinada por um colega de trabalho.

“Eu fui convidado por conta da minha condição de ter tido uma mulher assassinada por um colega de trabalho.O autor do crime combinou com a ex-esposa dele de matarem ela e mataram. Isso caracteriza feminicídio”, disse. “Sempre que eu puder, eu vou lutar contra esse tipo de crime”, acrescentou Gazolla. Ele ainda frisou que quem comete esse tipo de crime é um covarde e por isso devem ser combatidos.

Ele relembrou de forma emocionada como o crime o marcou e o ajudou a ser uma pessoa mais equilibrada do ponto de vista emocional. “Eu aprendi muito e continuo aprendendo muito com esse crime. Aprendi a me controlar, a identificar mais os amigos, a ver o quanto é importante a família, a parceria, a amizade. Porque foi por conta dos dois amigos e da minha família que eu me mantive mais equilibrado”, contou.

Gazolla aproveitou a oportunidade para falar a respeito das penas aplicadas para quem comete esse tipo de crime. Segundo ele, as punições atuais são ridículas. “Da forma que está é ridículo. Da forma que está qualquer delinquente tem direito à primariedade. Eu acho que é impossível você viver dessa forma. Eu acho que a lei deve ser mais severa. Se o condenado for pegar 25 anos de prisão ele tem que ficar 25 anos de prisão. Se ele pegar 30, ele tem que ficar 30 anos de prisão. O que acontece é que o cara pega 25 e depois de quatro anos ele sai. Aí fica muito fácil. Infelizmente a gente não tem prisão perpétua aqui no Brasil, nem pena de morte. Eu sou a favor da pena de morte quando o crime é hediondo, premeditado e o assassino é réu confesso”, concluiu.

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