O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), comentou nesta sexta-feira (22) os números da pesquisa Genial/Quaest que apontam 59% de aprovação ao seu governo no estado, contra 33% de reprovação. Outros 8% dos entrevistados não souberam responder.
Segundo o petista, o resultado acompanha uma tendência observada desde o início de sua gestão. “Essa avaliação vai de acordo com o momento da pesquisa, depois vai se consolidando, mas o governo vem nessa pegada de uma boa avaliação desde a primeira pesquisa de 2023. A área de educação se destacou bem, a área de infraestrutura, exemplo de estradas, de água. Vamos ter que trabalhar bastante, mais do que estamos fazendo, o tema da segurança pública, é um tema que não afeta só a Bahia”, disse.
Jerônimo afirmou que já discutiu o tema da violência com outros governadores, como Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro, e cobrou maior participação do governo federal. “Percebemos que é um problema que cada um dos estados tem que atacar, mas precisa muito da mão forte do governo federal. E a saúde, nós estamos entregando quase que diariamente equipamentos, UBSs”, acrescentou.
O governador também relacionou seu desempenho ao do presidente Lula (PT), que aparece com 60% de aprovação no levantamento. “O que nos interessa fortemente é percebermos que a aprovação do governo cola com a aprovação do Lula. Então, Lula tem 60%, eu estou com 59%. É preciso que a gente tenha clareza e traduzir o que significa isso. Nós estamos correndo a Bahia, estamos presentes em Salvador, estamos fazendo entregas cotidianamente”, disse.
Na avaliação de Jerônimo, a pesquisa também funciona como alerta para intensificar a presença do governo no estado. “O meu olhar nesse momento da pesquisa é chamar a atenção da minha equipe para trabalhar mais, para estar mais presente na capital da Bahia, cidade importante, para correr o interior e fazer as entregas. O povo da Bahia quando depositou confiança em mim foi para trabalhar”, afirmou.
Apesar de destacar o bom posicionamento no ranking nacional de governadores, o petista disse que não se sente acomodado. “Quase 60% de aprovação. Eu vi o ranking nacional. Nós estamos muito bem posicionados, mas isso não me envaidece. Só me cobra para podermos manter esse ritmo de trabalho”, concluiu.