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Petróleo fecha em alta de mais de 5% em meio à guerra no Oriente Médio

por Redação

O preço do petróleo sofreu alta significativa e fechou nesta sexta-feira, 13, com alta de 5,69% devido a preocupações relacionadas ao conflito entre Israel e Hamas, atingindo o valor de US$ 90,80 por barril de Brent, o mais alto desde o início deste mês.

O WTI para novembro subiu 5,77% para US$ 87,69 o barril. Na comparação semanal, o WTI teve um aumento de 5,92%, e o Brent cresceu 7,46%.

A incerteza gira em torno do potencial envolvimento do Irã o nono maior produtor global de petróleo, na guerra, à medida que o exército israelense invade a Faixa de Gaza, o que poderia render uma redução na produção.

Estima-se que a cada 100 mil barris a menos do país, o preço do barril de petróleo poderia subir US$ 1, de acordo com análises do Goldman Sachs.

Além do cenário de conflito no Oriente Médio, uma nova sanção imposta pelos Estados Unidos, que proíbe empresas de operar em solo americano se transportarem petróleo russo com preço superior ao limite de US$ 60 por barril, também impulsionou os preços do petróleo.

Apesar de impulsionar as ações de empresas de petróleo na Bolsa de Valores, a alta nos preços do petróleo gerou preocupações com a inflação global. A evolução desses preços pode, no médio prazo, afetar os preços dos derivados, de acordo com analistas do mercado.

Os contratos futuros de petróleo também apresentaram ganhos significativos devido às preocupações com o conflito entre Israel e o Hamas e seus desdobramentos, bem como ao interesse da China por commodities, incluindo combustíveis fósseis.

Os mercados de energia estão monitorando de perto o desenvolvimento do conflito no Oriente Médio, com o potencial de perturbação significativa na produção de petróleo caso o conflito se torne mais regional.

O quadro regional no Oriente Médio e a possibilidade de disseminação da violência e reforço das sanções contra o Irã elevam o prêmio de risco na cotação do petróleo, mantendo os mercados de energia em alerta.

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