Após se tornar inelegível, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que, se pudesse voltar no tempo, para o início do seu mandato, ele teria optado por adotar uma postura mais amena e teria baixado “um pouquinho o tom de voz”. A afirmação foi feita em entrevista concedida à Jovem Pan nesta segunda-feira (3).
Além disso, questionado sobre uma possível participação de integrantes do seu governo nos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro, em Brasília, Bolsonaro garantiu que não foi o seu “pessoal que fez o quebra-quebra” na Praça dos Três Poderes. No entanto, uma série de oficiais que, na época faziam parte de sua equipe, estão sendo investigados por possível envolvimento nos ataques ou omissão diante deles.
São investigados: o ex-ajudante de ordens do próprio Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid; o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres; o ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, e o ex-ministro da Defesa de Jair Bolsonaro, Waldemar Braga Netto.