A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) criticou as punições da Comissão Disciplinar da Conmebol ao Cerro Porteño após racismo contra jogador do Palmeiras. A punição foi criticada pela CBF, que considerou a decisão “insignificante” e insuficiente para combater a discriminação racial de forma eficaz, afirmando que ela poderia até incentivar novos atos discriminatórios.
A comissão determinou que o time pague uma multa de US$ 50 mil (aproximadamente R$ 290 mil) e determinou portões fechados para suas próximas partidas.
A CBF também criticou a Conmebol por não ter seguido corretamente o Protocolo Global Antirracismo da FIFA, que exige ações enérgicas contra o racismo. A entidade brasileira reafirmou seu compromisso com uma política de “tolerância zero” e anunciou que tomará medidas contra a não adesão às normas internacionais, incluindo o protocolo da FIFA.
O episódio que gerou a punição ocorreu no dia 6 de março, quando os jogadores Luighi e Figueiredo foram alvo de insultos racistas por torcedores paraguaios. O Palmeiras, assim como a CBF, manifestou insatisfação com as punições leves e sugeriu a exclusão do Cerro Porteño da competição.