No último domingo (17), uma matéria veiculada no programa “Fantástico” expôs uma investigação policial envolvendo a casa de apostas “Blaze”, agitando a web. A reportagem destacou influenciadores que atuam como embaixadores da empresa, promovendo jogos de azar considerados ilegais. Esses influenciadores agora são alvos da investigação por suposta participação em uma contravenção penal.
O “Fantástico” abordou as acusações contra a “Blaze”, alegando que a empresa estaria aplicando golpes nos usuários que participavam de seus jogos, em destaque o “jogo do aviãozinho”. A reportagem revelou que a Justiça bloqueou mais de R$ 100 milhões das contas da empresa, enquanto alguns apostadores afirmam terem faturado altos valores, mas nunca conseguiram resgatar o dinheiro, alegadamente retido pela plataforma, que deu diferentes justificativas para não liberar a verba e teria sumido com o dinheiro.
A lista de influenciadores expostos inclui nomes como a atriz Mel Maia, a ex-BBB Viih Tube, o youtuber Jon Vlogs, a ex-Panicat Juju Salimeni e o ex-Fazenda Rico Melquíades, entre outros. Entretanto, diversos internautas ficaram indignados pelo fato de a emissora ter ignorado os maiores embaixadores da empresa, como Neymar Jr., sua ex-mulher Bruna Biancardi e o influenciador Felipe Neto, este último já sem contrato com a “Blaze”.
Os influenciadores, ao tomarem conhecimento da exposição, se manifestaram nas redes sociais. Viih Tube revelou que já não possuía contrato com a “Blaze” desde novembro, após descobrir as acusações de golpes.
Juju Salimeni apontou a hipocrisia da TV Globo, alegando que a empresa já teve patrocínio de casas de apostas similares.
Mel Maia desmentiu a Globo, mostrando que sua equipe enviou uma nota de pronunciamento que não foi incluída na reportagem. Rico Melquíades, por sua vez, demonstrou despreocupação com a investigação, afirmando que esclarecerá a situação posteriormente.
As denúncias contra a “Blaze” ocorrem duas semanas após o “Fantástico” expor influenciadores presos por promoverem um jogo de azar. A plataforma é suspeita de estelionato, e a Justiça busca responsabilizar tanto a empresa quanto os divulgadores, destacando as possíveis punições para todos os envolvidos.