Iniciativa do Instituto Educa+ leva a pedagogia para além dos muros da escola e valoriza a história e a identidade de cada município, fortalecendo o vínculo entre alunos, professores e território.
A educação ganha novas cores e sentidos na Bahia através do projeto Territoriar: Uma Cidade Educadora, idealizado pelo Instituto Educa+ (@insteducamais). A iniciativa, que já alcança mais de 20 municípios baianos, propõe um olhar revolucionário sobre o aprendizado: transformar cada cidade em um território vivo de conhecimento, onde o espaço urbano e a memória coletiva se tornam protagonistas do processo educativo.
Com base em pesquisas de campo, formações pedagógicas e produção de materiais didáticos personalizados, o projeto constrói uma ponte entre o currículo escolar e a história local de cada comunidade. Ruas, praças, monumentos e tradições se convertem em ferramentas pedagógicas, permitindo que estudantes se reconheçam em suas próprias narrativas e percebam o lugar onde vivem como fonte inesgotável de aprendizado.
“O Territoriar é mais do que um projeto. É um movimento que reconecta a escola com o mundo real, com o chão onde as histórias acontecem. Quando o aluno se vê dentro da sua própria história, o aprendizado ganha alma e propósito”, destaca Amanda Garcia, jornalista, escritora e especialista em História da Arte.
O Instituto Educa+, reconhecido pelo trabalho de formação continuada de professores e desenvolvimento de metodologias inovadoras, reforça no Territoriar o papel do educador como agente de transformação social. “Acreditamos que professores inspirados e bem preparados são a força que move toda cidade educadora”, completa Amanda.
Além das ações pedagógicas, o projeto promove consultorias, jornadas formativas e experiências artísticas, fortalecendo o conceito de educação integral e participativa. Cada etapa é marcada por um diálogo profundo entre cultura, arte e cidadania — transformando o ato de aprender em uma experiência viva, sensível e comunitária.
Mais do que uma metodologia, o Territoriar é uma celebração do pertencimento, uma prova de que a educação, quando enraizada na identidade de um povo, tem o poder de transformar não apenas alunos e professores, mas todo o território que os acolhe.
“Educar é viver. E quando a cidade se torna escola, todo aprendizado se transforma em vida”, resume Amanda Garcia.