O cantor baiano Leo Santana falou sobre a polêmica envolvendo o Baile da Santinha, projeto que surgiu em Salvador há quase 10 anos e acontece em diversas cidades do Brasil. Com temática “céu e inferno”, o arista foi associado ao satanismo nas últimas semanas, nas redes sociais.
“Algumas pessoas ainda têm duvidas sobre quem eu adoro, quem eu idolatro. Eu sou um homem de Deus e, além de tudo, minha base familiar e meus amigos [também são]. Alguns deles têm outras religiões e crenças, e está tudo bem”, afirmou.
Segundo Leo, o baile brinca com ideia de “santinha” e “diabinha”, e por isso os elementos do céu e inferno são explorados na decoração da festa e no show. Na entrada da festa, por exemplo, algumas tiaras de auréolas e chifrinhos são disponibilizados para o público.
Em uma das partes da apresentação, um boneco que faria alusão ao demônio aparece no telão. Esse foi o ponto de partida para que o artista baiano fosse associado ao satanismo e recebesse diversas críticas nas redes sociais.
Em um dos comentários, uma mulher escreveu: “parece mais ritual de satanismo esse show. Coitado de vocês, nem sabem o que fazem. Mas vocês responderão diante de Deus. Esse momento vai chegar”.
Léo afirmou que a ideia é que a festa seja um baile temático e uma experiência para todos os fãs.
“É projeto temático, onde a gente brinca com a temática do céu, inferno, santinha e diabinha, sobre ‘quem você é no baile’. Pode ser que a gente tenha exagerado na imagem”, afirmou.
No carnaval, o cantor também brinca com os elementos do céu e inferno no seu trio-elétrico. Em um dos dias da folia neste ano, asas de anjos decoraram parte do trio do artista baiano, que se apresentou nos circuitos da Barra-Ondina, Campo Grande e também em camarotes.