O resultado do edital que define a gestão da Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) até 2025, anunciou nesta quart-afeira (12), que o Instituto de Desenvolvimento Social pela Música (IDSM), ligado ao maestro Ricardo Castro, foi o vencedor da disputa.
O resultado foi publicado no Diário Oficial do Estado e a IDSM concorria com a Associação dos Amigos do Teatro Castro Alves (ATCA), liderada por Carlos Prazeres, que esteve à frente da Orquestra há 12 anos.
Atualmente na liderança dos Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia (Neojiba), comandado pelo IDSM, Ricardo passou pela Osba entre 2007 e 2010.
De acordo com uma reportagem do jornal Correio, após os ensaios no Teatro Castro Alves, integrantes da Orquestra eram tomados pelo medo de que Ricardo Castro tivesse influência ou fosse novamente o gestor da orquestra pelo IDSM.
Em dezembro do ano passado, Ricardo criticou a Osba por promover a Osbrega, uma apresentação com clássicos da música romântica brasileira, e classificou o projeto como “um círculo do inferno nunca antes visto neste país”. A posição do maestro foi repudiada pelo público e por músicos da Osba.
O maestro Carlos Prazeres também havia descartado sua permanência na Osba caso a IDSM vencesse o edital. “Seria impossível porque a proposta ligada ao maestro Ricardo Castro já tem um novo maestro previsto. Caso realmente venha outra gestão, me restará desejar sorte, afinal, eu jamais iria torcer contra a orquestra que tanto amo”, declarou.