Fragmentos de granada de mão foram encontrados nos corpos das vítimas da queda do avião do Grupo Wagner, que caiu em agosto e deixou 10 mortos. A informação é do presidente da Rússia, Vladimir Putin, que deu uma declaração nesta quinta-feira (5).
Yevgeny Prigozhin, o chefe do Grupo Wagner, foi uma das vítimas.
Relembre o caso
Em 23 de agosto um avião da Embraer que levava 10 pessoas de Moscou a São Petesburgo caiu pouco depois de decolar.
O avião pertencia ao Grupo Wagner, uma força de mercenários russos. Prigozhin era o chefe deles.
Ele também era um principais personagens da guerra da Ucrânia, pois o exército privado era uma das forças empregadas pela Rússia no país vizinho. Ele recrutou milhares de criminosos nas prisões da Rússia.
Em junho, os mercenários do Wagner se amotinaram contra as Forças Armadas da Rússia.
Após o fracasso da tentativa de golpe, em 24 de junho, Putin afirmou que tinha sido vítima de uma traição e que de uma “uma facada nas costas”.
Prigozhin afirmou que não tendia derrubar Putin, mas, sim, o ministro da Defesa, Sergei Shoigu e o chefe do Estado-Maior General, Valery Gerasimov.
Na época, o govenro russo deu três opções aos mercenários:
- Integrar as Forças Armadas russas.
- Retomar à vida civil.
- Exílio em Belarus.
Depois meses depois, Prigozhin morreu e Putin mandou os combatentes do Wagner prestarem juramento de lealdade ao Estado russo. Prigozhin sempre havia se recusado a dar essa prova de fidelidade.
