Um terremoto de magnitude 7,3 atingiu Antofagasta, no Chile, nesta quinta-feira (18), disse o Centro Sismológico Europeu-Mediterrâneo.
O tremor ocorreu a uma profundidade de 128 km, ainda segundo a agência.
Um poderoso terremoto de magnitude 7,0 atingiu a região próxima da costa de Arequipa, no sul do Peru, nesta sexta-feira (28), disseram autoridades locais, acrescentando que nenhuma morte foi relatada.
O Chefe de Gestão de Risco de Desastres e Defesa Nacional do Ministério da Saúde, David Aponte, informou à estação de rádio local RPP sobre apenas três feridos leves.
Após o terremoto, Arequipa foi atingida por quatro tremores secundários de magnitude 4 a 4,6, causando alguns deslizamentos de terra nas estradas locais.
O governo disse nas redes sociais que estava monitorando para avaliar os danos e “determinar as ações a serem tomadas”.
O Centro Nacional de Alerta de Tsunami dos EUA disse que havia uma ameaça de tsunami devido ao terremoto, acrescentando que ondas entre 1 e 3 metros acima do nível da maré foram registradas ao longo de algumas partes da costa do Peru.
O primeiro-ministro Gustavo Adrianzen, porém, disse que o alerta de tsunami na costa de Arequipa foi descartado.
Carlos Zanabria, conselheiro do governo regional de Arequipa, disse à estação de rádio local RPP que foram relatados danos materiais em alguns distritos e que os residentes abandonaram as suas casas com medo, mas não ouviu relatos de mortes ou feridos.
Flavio Aranguren, prefeito do distrito de Yauca, na província de Caraveli, em Arequipa, disse à RPP que algumas paredes de casas no distrito desabaram. Ele também disse que nenhuma morte foi relatada.
Pequenas minas artesanais de ouro operam na cidade de Yauca e em outras cidades vizinhas perto da costa, mas até o momento não havia informações disponíveis sobre qualquer impacto.
Ricardo Guillen, representante do Centro Nacional de Operações de Emergência, disse que houve cortes de energia e de linhas telefônicas em áreas próximas ao epicentro do terremoto.
Equador e Peru fazem parte do chamado Anel de Fogo do Pacífico, extensa área que circunda o Oceano Pacífico onde são frequentes os choques entre as placas continentais.
Um terremoto de magnitude preliminar estimada de 4,8 foi sentido na região nordeste dos Estados Unidos, incluindo a cidade de Nova York, na manhã desta sexta-feira (5), de acordo com o Serviço Geológico dos EUA (USGS, na sigla em inglês).
Os relatórios iniciais indicaram um terremoto de magnitude 4,8, mas foi revisado para 4,7 antes de ser ajustado novamente para 4,8. Isso pode mudar novamente à medida que mais dados forem revisados.
O tremor foi registrado às 10h23 no horário local (11h23, horário de Brasília) a nordeste do distrito de Lebanon, no estado de Nova Jersey, a menos de 80 quilômetros da cidade de Nova York.
O terremoto foi leve e logo abaixo da superfície, a 5 km de profundidade, o que torna o tremor mais fácil de ser sentido.
Os relatos iniciais indicam que o tremor foi amplamente sentido nas cidades de Nova York, Filadélfia e na capital Washington.
É improvável que a leve agitação desse terremoto provoque danos, de acordo com as indicações iniciais dos dados do USGS.
O Departamento de Polícia de Nova York (NYPD, na sigla em inglês) disse que não houve relatos de danos ou feridos após o terremoto.
O NYPD está recebendo inúmeras ligações sobre edifícios que tremeram e está avaliando possíveis danos.
O Corpo de Bombeiros de Nova York disse que o terremoto ocorreu por volta das 10h30, com o departamento recebendo relatos de edifícios tremendo.
“Estamos respondendo aos apelos e avaliando a estabilidade estrutural”, disse o departamento em comunicado. “Não há incidentes graves neste momento.”
A governadora de Nova York, Kathy Hochul, publicou no X (antigo Twitter) sobre o terremoto.
“Minha equipe está avaliando impactos e eventuais danos que possam ter ocorrido e atualizaremos o público ao longo do dia”, escreveu.
Equipes de resgate em Taiwan enfrentavam ameaça de novos deslizamentos de terra e quedas de rochas na busca de pessoas ainda desaparecidas no terremoto desta semana, nesta sexta-feira (5), quando o número de mortos subiu para 12, enquanto alguns dos que ficaram presos foram levados a um lugar seguro.
Os socorristas acharam mais dois corpos depois que o terremoto de magnitude 7,2 ocorrido na quarta-feira (3) atingiu o condado de Hualien, no leste do país, que é escassamente povoado e em grande parte rural, deixando centenas de pessoas presas em um parque nacional à medida que pedras desciam as montanhas, interditando estradas.
Cerca de 50 tremores secundários sacudiram a área durante a noite, alguns deles sentidos em locais tão distantes quanto Taipé. Os socorristas disseram que cerca de 400 pessoas isoladas em um hotel de luxo no parque nacional Taroko Gorge estavam seguras, com helicópteros transportando os feridos e levando suprimentos.
“A chuva aumenta os riscos de quedas de rochas e deslizamentos de terra, que são atualmente os maiores desafios”, disse Su Yu-ming, líder de uma equipe de busca que está ajudando nos esforços de resgate, apontando para as expectativas de chuva.
“Esses fatores são imprevisíveis, o que significa que não podemos confirmar o número de dias necessários para as operações de busca e resgate.”
O corpo de bombeiros de Taiwan disse que dois corpos foram encontrados nas montanhas, mas queria confirmar suas identidades antes de atualizar o número de mortos.
O número de desaparecidos é 13, três deles estrangeiros de nacionalidade australiana e canadense.
Suprimentos de ajuda estão chegando ao local, enquanto políticos de alto escalão, como a presidente Tsai Ing-wen, disseram que estavam doando um mês de salário para os esforços de socorro.
O Japão fornecerá 1 milhão de dólares em ajuda a Taiwan para os esforços de resgate e recuperação, disse sua ministra das Relações Exteriores, Yoko Kamikawa.
As equipes de emergência procuravam sobreviventes nesta terça-feira, 19, entre os escombros dos vários edifícios que desabaram após um terremoto que deixou pelo menos 127 mortos e centenas de feridos em uma área remota do noroeste da China.
O tremor aconteceu quase 1.300 quilômetros ao sudoeste de Pequim, na província de Gansu.
As autoridades da província de Qinghai anunciaram em um balanço atualizado que pelo menos 113 pessoas morreram e mais de 500 ficaram feridas. Na província vizinha de Qinghai, na cidade de Haidong, 14 pessoas faleceram e 198 ficaram feridas.
O terremoto danificou mais de 155.000 edifícios, segundo o canal público CCTV, e obrigou os moradores a correr para as ruas, em um período do ano de temperaturas gélidas.
“Tenho 70 anos e nunca senti um terremoto tão forte em minha vida”, declarou à AFP Ma Wenchang, moradora da região. “Não posso mais viver (nesta casa), porque é muito perigoso. Meus parentes foram levados para outro lugar”, acrescentou.
Em outra área próxima do epicentro, o teto de uma mesquita desabou e outro edifício ficou reduzido a escombros, constatou uma equipe da AFP. As rodovias estavam repletas de veículos militares e de emergência.
“Estava com muito medo. Olhe como as minhas mãos e pernas estão tremendo”, declarou uma mulher em um vídeo divulgado nas redes sociais do jornal estatal Diário do Povo.
“Eu saí correndo de casa, a terra da montanha cedeu e caiu no teto”, acrescentou a jovem, sentada com um bebê nos braços e coberta por uma manta.
O terremoto de magnitude 5,9, segundo o Instituto Geofísico dos Estados Unidos (USGS), ocorreu às 23h59 (12h59 de Brasília) a uma profundidade de dez quilômetros.
A agência estatal Xinhua informou que a magnitude do terremoto foi de 6,2 e que o tremor foi sentido na cidade histórica de Xi’an, na província de Shaanxi (norte), a cerca de 570 km de distância.
O epicentro do terremoto foi localizado 100 km ao sudoeste da capital provincial, Lanzhou, e foi seguido por vários tremores secundários.
Este é o terremoto com o maior número de vítimas na China desde 2014, quando mais de 600 pessoas faleceram em um tremor na província de Yunnan, sudoeste do país.
As equipes de resgate começaram a trabalhar cedo nesta terça-feira. O presidente da China, Xi Jinping, pediu “todos os esforços” nas operações de busca e resgate.
As autoridades provinciais também se deslocaram para as áreas mais afetadas.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, aliado de Pequim, expressou “profundas condolências” a Xi e afirmou que o país compartilha “a dor dos que perderam seus entes queridos nesta catástrofe”.
Clima gelado
A agência Xinhua relatou cortes nos serviços de energia elétrica e água em algumas localidades. Vídeos postados nas redes sociais mostraram telhados caídos e escombros nas ruas.
A CCTV exibiu imagens de veículos de resgate chegando às áreas afetadas por estradas cobertas de neve.
A emissora informou que mais de 1.400 bombeiros e socorristas foram enviados à área do desastre e outros 1.600 permanecem de sobreaviso.
Os socorristas apareceram lado a lado nos caminhões, enquanto outras imagens os mostraram em pé recebendo instruções.
Em outros vídeos, equipes de emergência foram vistas usando lanternas para procurar entre os escombros, com macas laranjas para carregar os corpos.
As temperaturas caíram abaixo de zero no norte da China, e imagens da CCTV de uma das áreas mais afetadas mostraram moradores se aquecendo em uma fogueira enquanto os trabalhadores de emergência levantavam tendas.
Os terremotos são frequentes na China. Em agosto, um terremoto de magnitude 5,4 atingiu o leste do país, deixando mais de 20 feridos e derrubando dezenas de prédios.
Em setembro de 2022, um terremoto de magnitude 6,6 atingiu a província de Sichuan, onde quase 100 pessoas morreram.
Outro terremoto, de magnitude 7,9 em 2008, deixou mais de 87.000 pessoas mortas ou desaparecidas, incluindo 5.335 estudantes.