Tecnologia, inovação, Poder Judiciário e eficiência. Em busca da efetivação dessa aliança, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) inaugurou na tarde desta quinta-feira (29) o AxéLab, espaço que está localizado no 4° andar do Anexo II, no edifício-sede, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador.
O projeto foi implementado em 2020, em meio à pandemia de Covid-19, e quatro anos depois ganha um espaço físico. Ao efetivar a iniciativa, o TJ-BA se alinha à política de inovação tecnológica estabelecida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e em debate nos tribunais brasileiros.
Em seu discurso, a presidente do TJ-BA, desembargadora Cynthia Maria Pina Resende, afirmou tratar-se de uma “tarefa desafiadora” implementar a tecnologia no judiciário por diversos pontos, como o “tradicionalismo e a rigidez habitual que permeia o espectro da atuação judicante e o quadro diretivo da alta administração dos órgãos do poder judiciário”. Outro aspecto seria o elemento geracional, “que naturalmente influencia no modo de entendimento dos problemas a partir das experiências adquiridas em outro contexto”.
Resende afirmou que o TJ-BA vem implementando a política de inovação desde 2020 e atendendo às diretrizes da sua gestão, foram feitos estudos para a implementação da estrutura física do AxéLab. Tudo, segundo a desembargadora, com o objetivo de inserir a mentalidade de inovação em todos os segmentos do judiciário baiano.
“Celebramos a entrega de um espaço adequado e totalmente pensado para promover o florescimento dos propósitos e diretrizes de inovação na Justiça”, frisou.
O AxéLab atenderá tanto o público interno quanto aos cidadãos, como explica o secretário de Tecnologia da Informação e Modernização do TJ-BA, Ricardo Neri Franco.
“O novo laboratório de inovação do Tribunal de Justiça inaugurado hoje, o AxéLab, é uma iniciativa visionária da nossa presidente, desembargadora Cynthia Maria Pina Resende, no sentido de promover um ambiente propício à captação de novas ideias, seja com o público interno ou externo. É buscar uma aproximação da área meio e da área finalística, é um ambiente totalmente desenvolvido para trabalharmos com ciclos de inovação, utilizando metodologias ágeis, boas práticas de mercado para melhorar, trazer ideias, tecnologias modernas, disruptivas como automatização, inteligência artificial de modo a melhorar a eficiência do Poder Judiciário, a produtividade dos magistrados, mas com a intenção de beneficiar o cidadão”, ressaltou.
A conselheira do CNJ, Daniela Pereira Madeira, destacou que a ideia é que projetos desenvolvidos no laboratório do TJ-BA possam ser compartilhados com outros tribunais brasileiros por meio da plataforma InovaJud. “Compartilhar ideias renovadoras e ideias renovadoras com resultado”, pontuou.
O espaço do AxéLab funcionará no horário de expediente do TJ-BA, seguindo as diretrizes administrativas do tribunal.